Para o bem ou para o mal, Ipanema não perde a majestade. Nos anos 60, o bairro era um segredo carioca, e a faixa de praia, um espaço livre de preconceitos. Mostrando o barrigão de grávida, Leila Diniz dinamitava os costumes. Ali funcionava um laboratório comportamental do que seriam as relações amorosas no Brasil moderno: um país sem culpa e resolvido no sexo, de mulheres liberadas e de homens que teriam de se reeducar para conviver com elas -um projeto de felicidade comum no qual se desconhecia o significado da palavra feminicídio.
Leia mais (01/04/2021 - 23h15)