Aos 28 anos, quando fui fazer minha análise com Lacan, o filósofo Michel Serres, que eu havia conhecido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, me disse que eu estava na cidade para escrever e a profecia foi se cumprindo. Porque em Paris a literatura está no ar. Isso eu também escrevi no "Paris Não Acaba Nunca": "Paris é o cenário dos sonhos de vários escritores e dos personagens que deles nasceram, como o Rio de Janeiro o é dos sambistas e dos personagens que o Carnaval todo ano faz surgir".
Leia mais (05/23/2024 - 12h30)