Cavaco Silva não põe a possibilidade do que fez em 1987 não ser repetível. Com 85 anos, falta-lhe a humildade para duvidar se compreende um fenómeno tão disruptivo como a nova extrema-direita. Assim como lhe falta a generosidade para não deixar claro que é ele a dar a tática. Mesmo quando isso expõe o seu partido à suspeita de desejar crise política