Durante 30 anos, de 1989 a 2019, tive o privilégio de me sentar, todos os anos, diante de Hélio de Almeida em sua casa-estúdio nas Perdizes e ver meus livros, até então em forma de palavras, saltarem de sua prancheta e se transformarem em layouts -os embriões dos objetos que iriam para as livrarias. Hélio foi o diretor de arte de pelo menos 30 deles, quase todos na Companhia das Letras. E, quando eu me aventurava por outros selos editoriais, punha como condição que eles saíssem de seus lápis e pinceis. Читать дальше...