Em reunião, Caiado pede mais rigor no combate a incêndios em Goiás

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 27, o governador Ronaldo Caiado (UB) pediu mais rigor no combate a incêndios que atingem Goiás. A reunião estratégica aconteceu para apresentar as ações de planejamento do Governo de Goiás no combate a incêndios. Entre as medidas, Caiado determinou que a Casa Civil criasse um projeto de lei (PL) para punir o crime de forma mais rigorosa.

“Nós seremos muito mais duros em relação a este assunto. Trata-se de um caso de urgência e temos que ter medidas mais austeras para não deixar com que as pessoas estimulem a prática deste crime em Goiás”, afirmou Caiado na reunião.

De acordo com o governador, o Estado tem o menor percentual de queimadas no Brasil e que muito disso se deve à tecnologia e estrutura do Corpo de Bombeiros. “Todas as nossas ações estão sendo desenvolvidas com tudo aquilo que avançamos em termos de tecnologia e aparato de organização das nossas estruturas. Então, a eficiência tem sido demonstrada em todo o momento”.

“São quatro meses e meio sem uma gota d’água, sem umidade alguma, então a capacidade de um incêndio progredir é altíssima. Estamos vendo isso acarretar prejuízos significativos ao meio ambiente, indústrias, produtores, enfim, a todos os segmentos”, continuou.

Para a titular da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, o sistema de monitoramento, que conta com dados de 15 satélites, é essencial para que se possa detectar focos e, com isso, agir rapidamente no combate.

“Satélite passou, detectou fumaça, incêndio, imediatamente toca no celular, por WhatsApp, de todos os brigadistas responsáveis para fazer uma atuação. Dentro das unidades de conservação, hoje temos uma resposta de emergência de no máximo dez minutos, o que reduziu os incêndios em 80%”, explicou a secretária.

O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, coronel Pablo Lamaro Frazão, detalhou as estratégias utilizadas pela corporação no combate. “Nós temos uma sala que fica na nossa Defesa Civil que vai monitorando toda a situação, pegando os relatórios da Secretaria do Meio Ambiente, os focos de calor através dos sistemas e estamos à disposição 24 horas por dia para qualquer incêndio que seja detectado”, afirmou.

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