Pelo que se leu e se ouviu das mensagens trocada pelos
golpistas de Bolsonaro, reveladas há pouco pela Polícia Federal, uma coisa pareceu clara: aqueles generais podiam ser tudo, menos cínicos. Acreditavam de verdade que as eleições tinham sido fraudadas e que, se o comunista
Lula subisse a rampa, a liberdade iria para o beleléu. O grau de desespero em suas falas indicava uma urgência, uma premência, uma emergência de, literalmente, dar a vida para salvar o Brasil. Pois era a vida que eles estavam botando em jogo ao calcular, entre as probabilidades do desfecho, a possibilidade de o golpe fracassar -e, mesmo assim, valeria a pena.
Leia mais (12/11/2024 - 08h00)