Prefeitura quer digitalizar documentos e zerar uso de papel até o final de 2026
A Prefeitura de Goiânia quer eliminar totalmente o uso de papel nos trâmites internos até o fim de 2026. A meta foi estabelecida pelo prefeito Sandro Mabel (UB) e confirmada pelo titular da Secretaria Municipal de Inovação, Tecnologia e Transformação Digital (SicTec), Fábio Christino.
“A gente pretende, até o final de 2026, ter toda uma jornada de digitalização completa aqui na prefeitura”, contou Christino. “Primeiro, vamos diminuir a necessidade do papel até zerar. Então, o objetivo do prefeito é zerar o papel na prefeitura. Isso já começa este ano, e a determinação dele é que a gente consiga concluir até o final de 2026”, afirmou.
Segundo o secretário, a digitalização poderá exigir novos processos de contratação. “Vamos buscar, por exemplo, mais licitações para empresas poderem ajudar nesse processo. Provavelmente teremos que licitar alguns serviços para isso. Os contratos anteriores não são suficientes”, explicou o titular da SicTec.
A meta faz parte do novo programa “Goiânia + digital”, que substituirá o antigo “Cidade Inteligente” e prevê 13 eixos de atuação, incluindo transformação digital, melhoria da qualidade de vida e ampliação das oportunidades econômicas para a população. Segundo o secretário, a digitalização é parte de uma estratégia mais ampla para agilizar serviços, reduzir custos e integrar informações.
Segundo o secretário, o ganho da iniciativa não será apenas tecnológico, mas também econômico e de eficiência na prestação de serviços ao cidadão.
Ele também destacou que assistentes virtuais já estão em teste em áreas como trânsito, tecnologia e mobilidade, mas dependem de melhorias na infraestrutura. Entre essas melhorias está a aquisição de um supercomputador, que, segundo Christino, resolveu “30% do problema, mas ainda precisamos investir nos sistemas de baixa”, afirmou.
A Prefeitura também estuda parcerias público-privadas para ampliar frentes ligadas ao novo programa “Goiânia + digital”, como vigilância, mobilidade e monitoramento preditivo. “Na parte de vigilância e monitoramento, a ideia é ampliar para dar mais conforto, segurança e tranquilidade ao cidadão, tratando os problemas de forma preventiva”, explicou, citando o uso de sensores para alertar sobre enchentes e outros riscos antes que ocorram.
Para Christino, cidade inteligente é “uma cidade que tem a obrigatoriedade de oferecer ao cidadão condições de melhorar financeiramente, aumentar sua remuneração e ampliar suas oportunidades, além de lhe dar mais tempo para si”.
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