"Minhas chances são menores, mas tenho fé", afirma Gabriel Medina sobre título mundial

<P>A disputa pelo título mundial do surfe, marcada para iniciar em 8 de dezembro, oferece condições adversas a Gabriel Medina. Muito diferente do ano passado, quando o novo ídolo brasileiro chegou a Pipeline como líder do ranking. Dessa vez, na quarta colocação, precisa de uma combinação de resultados para faturar o bicampeonato. Nada que desanime o menino de Maresias.<BR><BR> <STRONG>Filipinho admite não ser especialista em tubos, mas demonstra otimismo pelo título: "Estou confiante"</STRONG> </P> <P>Aos 21 anos, Medina se apega na fé para acreditar que é possível. Herdou a religiosidade da mãe, Simone. Já no palco da disputa, o surfista treina diariamente para garantir seu melhor desempenho. Terá a tarefa de deixar para trás os conterrâneos Filipe Toledo e Mineirinho, além de seu ídolo, Mick Fanning, e de Julian Wilson e Owen Wright - os dois últimos com menos chances. <BR><BR> <BR><BR> <STRONG>"Não vou desistir até conseguir", diz Mineirinho sobre título mundial no surfe</STRONG> </P> <P>Outro ponto a favor do atual campeão é seu retrospecto em ondas tubulares como as de Pipeline. O garoto é especialista nesse tipo de mar. Além disso, foi no mesmo local que ele levantou o caneco na temporada passada e se tornou o primeiro brasileiro a conseguir tal feito. Mesmo garantido como campeão, foi até a final da etapa, tirou uma nota 10 e ficou em segundo lugar, em disputa acirrada com Julian Wilson.</P> <P>Medina conversou por e-mail com ZH, disse que não se enxerga como fenômeno e falou sobre suas expectativas para a grande final. Confira a entrevista:</P> <P><STRONG>Você precisa de uma combinação de resultados para faturar o bicampeonato mundial. Como enxerga suas chances?</STRONG><BR>As minhas chances são as menores , mas tenho fé que vou fazer meu melhor e minha parte. Espero que os outros tropecem.<BR><BR><STRONG>Além de você, os brasileiros Mineirinho e Filipe Toledo chegam com chances. Tem como apontar vantagem de algum dos conterrâneos?</STRONG><BR>A vantagem e a pressão será em cima deles, porque estão melhores colocados. Vantagem é deles de estar na frente.</P> <P><STRONG>Você está há alguns dias no Havaí, em preparação para a grande final. Como tem sido sua rotina de treinos por aí?</STRONG><BR>Muito treino em diferentes picos. Pipe, Sunset. Todos os dias com muito foco. </P> <P><STRONG>O seu primeiro semestre foi complicado, mas no segundo o Gabriel Medina campeão do mundo reapareceu. O que você fez de diferente? Mudou algo em seu treino?</STRONG><BR>Difícil explicar, mas fiz tudo igual ao ano passado. Treino igual, mesmo foco. Infelizmente, o resultado não veio e começou a aparecer no segundo semestre. Espero que continue assim agora em Pipe.</P> <P><STRONG>O surfe já tinha muitos adeptos no Brasil, mas é inegável que você desencadeou uma nova legião de fãs. Você se enxerga comou m fenômeno?</STRONG><BR>Na verdade, faço que eu amo: surfar! Mas não me enxergo como fenômeno. Só gosto de ir no meu limite e as coisas, no final, dão certo. Só tenho que agradecer a Deus pelo dom que me deu.<BR><BR> <STRONG>De Porto Alegre às águas do Havaí: surfista Tatiana Weston-Webb fala sobre sua relação com o Brasil</STRONG> <BR></P> <P> *ZHESPORTES </P>