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Декабрь
2015

Governo e oposição buscam controlar comissão do impeachment

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Na guerra do impeachment, o 33 virou um número simbólico. Ele representa a maioria entre os 65 membros da comissão especial de deputados que vai analisar o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Para governo e oposição, controlar o grupo é o primeiro passo para ter sucesso na defesa ou na derrubada do mandato.

Outros números são emblemáticos nessa disputa. O Planalto e o PT trabalham para reunir os 172 votos que sepultam o impeachment em plenário, enquanto a oposição mira 342, soma necessária para abrir o processo, afastar Dilma e levar a decisão para o Senado.

Antes de o caso chegar ao plenário, a batalha é pelo domínio da comissão. Quem somar 33 aliados fará presidente e relator, responsáveis pelo tom das discussões. A distribuição das cadeiras respeita a proporcionalidade das legendas na Câmara. PT e PMDB, maiores bancadas, terão oito membros cada, seguidos pelo PSDB, com seis.

– O governo tem condições de ter maioria na comissão, no plenário e na sociedade, que percebeu que um presidente corrupto (Eduardo Cunha) usa o impeachment para salvar o seu mandato – afirma o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

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Nesta quinta-feira, o colegiado foi discutido em diferentes reuniões. Pela manhã, líderes da base estiveram com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). A orientação é colocar os líderes no grupo e trabalhar para derrotar em plenário o afastamento ainda neste mês. Líder do PDT, Afonso Motta (RS) adiantou que será um dos dois representantes da sigla, engajada na defesa de Dilma.

– Vamos trabalhar para que se encerre com celeridade essa crise institucional que atrasa o país. Dilma não cometeu crime de responsabilidade – assegura.

A composição da maioria pró ou contra o impeachment passará pelas indicações de partidos divididos. As negociações tentam atrair apoios fechados de PSD, PR, PP, PRB e PTB, legendas com ministérios, mas com líderes próximos de Cunha. As cinco siglas terão 17 membros na comissão. Líder do PSD, Rogério Rosso (DF) não garantiu unidade pró-Dilma.

– Nossa bancada é grande e heterogênea, tem muitos deputados de primeiro mandato. É um assunto que se discute na bancada – pondera.

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A mesma situação ocorre com o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e à frente de sete ministérios. A sigla é considerada decisiva no processo e terá de superar sua divisão para escolher oito nomes. Cunha trabalha para influenciar na decisão, queda de braço que trava com o líder Leonardo Picciani (RJ), alinhado ao Planalto e responsável pelas indicações.

– A prerrogativa de indicar é minha, mas vou conversar com a bancada – afirma o líder.

Picciani deve ser um dos representantes do PMDB. A ala oposicionista da bancada cobra uma distribuição "meio a meio", com quatro indicações governistas e quatro anti-Dilma. Do contrário, ameaça um levante. Temer monitora essa discussão.

Já o PT discute formar um "time de ponta". Os gaúchos Pepe Vargas, Henrique Fontana, Paulo Pimenta e Maria do Rosário colocaram os nomes à disposição. Pelos seus aliados mais fiéis, o governo contabiliza 13 votos, coalizão que engloba PT, PC do B, PSOL, Rede e PDT.

Independente, o PSB indica uma bancada rachada. A oposição também contabiliza, ao menos, 13 deputados pró-impeachment – PSDB, DEM, PPS, PSC e Solidariedade. O PPS indicará Alex Manente (SP), rival político dos lulistas em São Bernardo do Campo (SP), berço político do ex-presidente. Entre os tucanos, duas vagas serão ocupadas pelos líderes na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e da minoria, Bruno Araújo (PE).

Com duas cadeiras, o DEM estuda os nomes do seu líder, Mendonça Filho (PE), e de Rodrigo Maia (RJ), dois habitués das reuniões no gabinete ou na residência oficial de Cunha. O SD indicará Arthur Maia (BA) e Paulinho da Força (SP), um dos deputados mais próximos do presidente da Câmara.

Documentos lidos, comissão criada

A leitura do pedido e da decisão de Eduardo Cunha de autorizar o andamento do processo de impeachment, nesta quinta-feira à tarde, deflagrou oficialmente a disputa por lugares na comissão especial, criada pelo presidente da Câmara. As articulações vão se estender até o início da tarde de segunda-feira, prazo final para que os partidos indiquem seus representantes para eleição do colegiado, que será instalado na terça-feira.

Defesa e parecer

Na comissão, a presidente Dilma tem prazo de 10 sessões para apresentar sua defesa. O colegiado pode voltar a ouvir o denunciante ou fazer diligências. Depois, é elaborado o parecer a ser votado no plenário.




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