Ex-presidentes pedem transparência em eleição na Venezuela
Um grupo de ex-presidentes latino-americanos críticos ao governo venezuelano pediu, nesta sexta-feira, transparência nos comícios legislativos de domingo, ao denunciar vantagens ilícitas ao oficialismo na campanha.
"Esperamos eleições tranquilas, democráticas, transparentes; que as pessoas possam contribuir ao votar", disse o ex-líder colombiano Andrés Pastrana (1998-2002) durante uma coletiva de imprensa em um hotel de Caracas.
O político conservador fez o pedido ao destacar que os ex-governantes - convidados pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) - estão "preocupados pelo contexto em que serão realizadas" as votações.
Nesse sentido, destacou que importantes dirigentes opositores (75, segundo a MUD), como Leopoldo López, encontram-se presos por motivos políticos, enquanto outros foram desabilitados e não puderam se apresentar nas parlamentárias.
Também integram a comissão os ex-governantes da Costa Rica, Laura Chinchilla (2010-2014) e Miguel Ángel Rodríguez (1998-2002); da Bolívia, Horario Quiroga (1997-2001); do Panamá, Mireya Moscoso (1999-2004) e do Uruguai, Luis Lacalle (1990-1995).
"Esperamos que uma concorrência maciiça expresse livremente a vontade popular, que se sobreponha a todas as adversidades que foram acumuladas no caminho e a todos os oportunistas", expressou Quiroga.
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