Cunha afirma que não haverá votações no Plenário até decisão do STF sobre impeachment

<P>O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou em entrevista no Salão Verde que não haverá mais votações no Plenário da Casa até a decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tramitação do <STRONG> <STRONG>pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff</STRONG> </STRONG>. Segundo Cunha, são os próprios partidos que estão interessados em obstruir as votações, aguardando uma decisão final do STF.</P> <P>O presidente disse estranhar uma <STRONG> <STRONG>decisão liminar do Supremo</STRONG> </STRONG> em recurso incidental sobre Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), como foi o caso da decisão do ministro Edson Fachin à ação impetrada pelo PCdoB, que questiona o rito a ser adotado em processo de impeachment. Fachin suspendeu a tramitação do pedido de impeachment até a quarta-feira da semana que vem, quando o plenário da Corte deverá julgar a ação do PCdoB.<BR><BR> <STRONG>O juiz não pode ser escravo de suas convicções pessoais, diz Edson Fachin</STRONG> <BR> <STRONG>Veja como Luiz Fachin se posiciona sobre questões polêmicas</STRONG> </P> <P>No entanto, Eduardo Cunha disse que respeita a decisão do STF e avalia que ela vai atrasar todos os procedimentos em torno do pedido de impeachment, em um efeito contrário aos governistas que defendem celeridade no processo.</P> <P>Ele reafirmou que está seguro em relação à correção dos procedimentos adotados na sessão de terça-feira, quando a votação para eleição dos integrantes da comissão especial foi secreta e os deputados <STRONG> <STRONG>elegeram uma chapa alternativa</STRONG> </STRONG>.</P>