Como são distribuídas as vagas ofertadas pela UFRGS

Duas porcentagens – uma nova, outra igual à deste ano – ajudarão a definir quem conseguirá ingressar em 2016 na UFRGS. A primeira é o aumento (de 40% para 50%) do total de vagas reservadas a alunos que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas, autodeclarados pretos, pardos ou indígenas ou sem a cota racial. A segunda é a quantidade de matrículas na graduação a ser feita somente com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por meio do Sistema de Seleção Unificada
(Sisu), que se mantém em 30%.

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Tanto no vestibular quanto no Sisu, a universidade passa a reservar metade das vagas para as ações afirmativas a partir do ano que vem em consonância com a Lei das Cotas. Assim, das mais de 5,7 mil vagas destinadas à graduação, apenas 2 mil serão disputadas pela ampla concorrência no vestibular.

Nota do Enem pode definir aprovação

Cerca de 1,7 mil vagas serão reservadas para o ingresso unicamente com a nota do Enem. Mas não é só na disputa com candidatos de todo o Brasil que o desempenho no exame nacional pode garantir ou ao menos contribuir para a aprovação. A UFRGS também permite que essa nota seja usada como um bônus no vestibular.

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Ainda que ter feito o Enem não seja obrigatório para poder participar do processo
seletivo na universidade, a utilização dessa nota é vantajosa. Os candidatos podem conquistar até cerca de 30 pontos extras na média harmônica do vestibular com o resultado das provas objetivas do Enem. E mesmo quem foi mal não precisa se preocupar: a pior das notas só não vai acrescentar, mas jamais chega a diminuir a média do candidato na UFRGS.