Família morre no Sinai egípcio por disparo de obus
Um casal e seus três filhos, entre eles uma menina de cinco anos, morreram nesta quinta-feira, vítimas de um obus que caiu em sua casa na região do Sinai (leste), onde o Exército egípcio enfrenta extremistas - informou a agência oficial de notícias Mena.
Um adolescente também ficou ferido nesse ataque na cidade de Rafah, no norte do Sinai, na fronteira com a Faixa de Gaza, relatou a agência.
Tanto os extremistas quanto o Exército egípcio utilizam, com frequência, esse tipo de projetil, mas ainda não é possível determinar os autores do disparo.
A situação no deserto do Sinai é cada vez mais instável, por causa da presença de radicais que juraram fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI) e das tribos hostis ao presidente Abdel Fattah al-Sissi.
Nos últimos meses, o grupo extremista egípcio afiliado ao EI reivindicou vários ataques contra as forças de segurança que lutam contra os insurgentes nessa península, situada entre o canal de Suez, ao oeste, e Israel e a Faixa de Gaza, ao leste.
Desde 2013, quando o Exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi e começou uma violenta repressão contra seus partidários, os radicais mataram centenas de soldados e policiais.
Eles também assumiram a responsabilidade pela queda de um Airbus A-321 da companhia russa Metrojet, que se desintegrou em cima do Sinai, em 31 de outubro, com 224 pessoas a bordo.
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