Se pensarmos que o tempo também é uma nação, sou conterrânea do "Poema Sujo" de
Ferreira Gullar. Eu e este poema nascemos no mesmo ano, 1975. Eu das entranhas de uma mulher. Ele das entranhas de um poeta. Eu no suador de uma sala de parto. Ele no suador da ditatura. Eu alimentada pelas tetas. Ele, pela língua.
Leia mais (02/09/2025 - 07h00)