O Chega insistiu em fazer uma arruada e um comício debaixo de um dilúvio, porque André Ventura tinha uma mensagem dramática para passar nos últimos minutos de campanha: estava toda a gente contra ele, todo o sistema “corrupto” do PS e do PSD, mas também o Presidente da República. Foi a tempestade, mas também o drama da vitimização final
Rui Tavares escolheu o Dia da Mulher para defender o direito ao aborto na Constituição. Perante os resultados das sondagens, está confiante de que o Livre será “a surpresa mais agradável da noite das eleições”, mas “as sondagens não votam”. E para que o Livre saia bem na fotografia, atirou a todos: a Marcelo, à direita dos “regressos ao passado” e ao PS, que desperdiçou uma “maioria absoluta”
O dia chuvoso em Lisboa obrigou à mudança de planos: a Aliança Democrática cancelou a tradicional descida do Chiado, que assinala o último dia de campanha. PS e Chega não alteraram a agenda. Primeiro os socialistas, que encheram as ruas. Depois, André Ventura assumiu a liderança de um desfile mais modesto que terminou num concerto na Praça do Município e com a atuação de Quim Barreiros. Em ambas as arruadas o protagonista foi o mesmo: o chapéu de chuva
No último dia de campanha, a líder do PAN dirigiu-se às mulheres, animais e às pessoas em situação de sem-abrigo, apelando ao voto no próximo domingo. E entre os pingos da chuva ainda tentou afundar Montenegro