Ministério da Justiça auxilia operação das polícias civis de Goiás e Tocantins contra ataques virtuais
Operação Attack Mestre cumpre sete mandados de busca, apreensão e prisão temporária em Goiás e São Paulo As polícias civis dos estados de Goiás e …
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Operação Attack Mestre cumpre sete mandados de busca, apreensão e prisão temporária em Goiás e São Paulo
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As polícias civis dos estados de Goiás e Tocantins, representadas pela Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos e pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos, deflagraram nesta sexta-feira, 28, a Operação Attack Mestre. A ação tem o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP).
A operação tem como objetivo a desarticulação de uma organização criminosa que praticava extorsão após bloqueio de rede por meio da Negação de Serviço Distribuído (DDoS) em desfavor de provedores de conexão de Internet. A interrupção, que afetava até mesmo a prestação de serviços essenciais, era seguida de extorsão.
Os investigados, que exigiam dos provedores o pagamento de valores em criptomoedas para o restabelecimento do serviço, chegaram a interromper conexões banda larga de centenas de milhares de usuários (pessoas físicas e jurídicas) nos 26 estados e no Distrito Federal.
“Os investigados são detentores de conhecimentos avançados na área da tecnologia da informação e faziam uso de uma estrutura extremamente complexa, dotada de uma rede com diversos computadores infectados por BOTS, popularmente conhecida como ´zumbis´”, informou Alessandro Barreto, coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP.
Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária em São Paulo e Goiás. As informações foram coletadas na Internet com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP) e polícias judiciárias dos estados do Tocantins e Goiás.
A Operação Attack Mestre recebeu este nome em referência ao modo de controle exercido pelos investigados sobre os pontos que distribuem efetivamente os ataques. Sabe-se que tecnicamente o ataque conhecido como DDoS tem como principal característica o controle por um “mestre” de vários outros “BOTS” escravos.
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